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Coreia do Norte/Relações internacionais

ASEAN inquieta com situação na península coreana

A Asean(Associação das Nações da Ásia do Sudeste) , reunida em Manila exprime a sua preocupação no respeitante aos ensaios nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte, não obstante o seu apelo a apoiar as autoridades de Pyongyang. Os Estados Unidos que consideram o programa nuclear militar norte-coreano, uma ameaça para a sua segurança e a dos seus aliados asiáticos , voltaram a solicitar a ajuda da China . O secretário de Estado americano ,Rex Tillerson insistiu nesta sexta-feira em Nova Iorque, para que o Conselho de Segurança tenha uma posição mais dura face aos ensaios nucleares da Coreia do Norte.

Presidente norte-coreano, Kim Jong Un por  ocasião do octagésimo  quinto aniversário do Exército  Popular da Coreia do Norte.8  de Abril de 2017
Presidente norte-coreano, Kim Jong Un por ocasião do octagésimo quinto aniversário do Exército Popular da Coreia do Norte.8 de Abril de 2017 Reuters/路透社
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A questão nuclear norte-coreana, tem estado na agenda internacional dos Estados Unidos, nas últimas semanas e agora torna-se um motivo de inquietação para a Asean, da qual são membros,o Brunei, o Cambodja, a Indonésia, o Laos, a Malásia, Birmânia, Filipinas, Singapura , Tailândia e Vietname. Os chefes da diplomacia destes países reunidos em Manila, exprimiram a sua profunda preocupação, perante a escalada da tensão na península da Coreia. Segundo uma fonte em Manila, que requeriu o anonimato, a Asean tem consciência que a instabilidade na península coreana , poderá ter um impacto muito além da citada região.

 De acordo com diplomatas em Manila ,a Asean vai apelar para que os protagonistas envolvidos de uma forma ou de outra na actual escalada , ou seja Coreia do Norte, Estados Unidos, bem como as potências regionais , China,Japão e Coreia do Sul, deiem provas de contenção. Perante os quinze membros do Conselho de Segurança, o chefe da diplomacia americana , Rex Tillerson voltou a pedir a Pequim para que exerça mais pressão sobre Pyongyang.

Na sua carta endereçada à Asean, o ministro norte-coreano dos negócios estrangeiros, Ri Yong-Ho, pediu o apoio a organização , para evitar segundo ele, um holocausto nuclear. Ho considerou que a península coreana está a beira da guerra , devido ao comportamento dos Estados Unidos. O seu homólogo chinês, Wang Yi declarou que a "única opção realista e sustentável para resolver a crise , é o diálogo com o governo da Coreia do Norte.

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