Festival de Macau recompensa lusofonia e cineasta local
O palmarés do primeiro Festival internacional de cinema de Macau distinguiu o cinema da lusofonia. Porém o troféu do melhor filme foi atribuido ao argentino "O inverno" de Emiliano Torres. Um certame que recompensou uma jovem cineasta local, Tracy Choi, com dois galardões .
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O palmarés deste primeiro festival consagrou, antes de mais, um jovem valor local: a cineasta Tracy Choi e a sua primeira longa metragem "Sisterhood", a história de amor de duas macaenses em plena transição da soberania de Portugal para a China.
O filme obteve o prémio do público e consagrou a jovem actriz de Hong Kong, Jennifer Yu.
Duas recompensas arrecadou também a película "São Jorge" do português Marco Martins: a história de um pugilista endividado e, paradoxalmente, cobrador de dívidas. No caso foram a de melhor actor para Nuno Lopes, já fora o caso no Festival de Veneza, e de melhor realização.
Outro filme lusófono, o brasileiro "Elon não acredita na morte", um homem à busca da mulher desaparecida, foi recompensado pela técnica.
Mas foi a vizinha Argentina a ganhar o prémio de melhor filme com "O Inverno", uma ilustração do isolamento da região da Patagónia sob os rigores invernais.
O júri, presidido pelo realizador indiano Shekhar Kapur, descreveu um palmarés consensual de uma primeira edição notável, em termos da qualidade dos filmes aqui projectados.
O filme português São Jorge recebeu hoje dois prémios no primeiro festival internacional de Macau; o de melhor actor para Nuno Lopes, que já obtivera igual recompensa em Veneza, e melhor realizador para Marco Martins. A historia de um pugilista apanhado na cobrança de dividas durante o recente período de austeridade.
Realizador português Marco Martins
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