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Encerramento da COP22 em Marraquexe

Encerra hoje a COP 22, a conferência internacional sobre o clima, em Marraquexe. Entre vários temas, a União Europeia assinou uma declaração em que promete ajudar financeiramente Moçambique no desenvolvimento de energias renováveis. Além disso, também se discutiu a preservação da Floresta do Maiombe, partilhada entre Angola, a República Democrática do Congo, a República do Congo e o Gabão.

Na COP 22, que termina hoje em Marraquexe, a União Europeia assinou uma declaração conjunta com Moçambique comprometendo-se a apoiar o desenvolvimento do sector de energias renováveis.
Na COP 22, que termina hoje em Marraquexe, a União Europeia assinou uma declaração conjunta com Moçambique comprometendo-se a apoiar o desenvolvimento do sector de energias renováveis. RFI
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Na COP 22, que termina hoje em Marraquexe, a União Europeia assinou uma declaração conjunta com Moçambique comprometendo-se a apoiar o desenvolvimento do sector de energias renováveis. É uma declaração política que serve para reforçar a vontade de todas as partes envolvidas no combate às alterações climáticas. O país estabeleceu também com o Brasil uma plataforma de partilha de experiências na área das energias limpas.

Este financiamento é extremamente importante para Moçambique, tendo em conta que foi o país mais afectado em 2015 pelos fenómenos climáticos extremos e que, portanto, exige uma ajuda financeira para fazer face à situação. É, aliás, de sublinhar que este problema moçambicano tem sido bastante mitigado e pouco explicado. Prevê-se até que, na declaração final da COP22, o ponto não esteja presente.

É nomeadamente devido a isso que, enquanto a agenda da COP 22 no que toca ao financiamento não estiver devidamente definida, Maputo vai potenciar as parcerias bilaterais, tal como refere Ivete Maibaze, directora nacional do ambiente no Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique.

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Ivete Maibaze, directora nacional do ambiente no Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique

A COP 22 acolheu ainda uma reunião acerca da Iniciativa sobre a Conservação da Floresta do Maiombe. Um encontro que contou com os representantes dos quatro países envolvidos na iniciativa: o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Programa das Nações para o Ambiente (PNUA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Agostinho Chicaia, secretário-executivo do Projecto de Conservação da Floresta do Maiombe, considera ser necessário um maior envolvimento financeiro para restaurar a integridade dos ecossistemas da floresta.

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Agostinho Chicaia, secretário-executivo do Projecto de Conservação da Floresta do Maiombe

Em baixo, confira a crónica da nossa enviada especial à COP22, Cristiana Soares. 

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Crónica da nossa enviada especial à COP22, Cristiana Soares

 

 

 

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