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Relações internacionais/Síria

Síria:ofensiva contra Raqqa

Um mês depois do início da operação de reconquista de Mossul pelo exército iraquiano, as Forças Sirias Democráticas um aliança de elementos curdos e árabes iniciaram neste domingo uma ofensiva contra Raqqa , principal reduto dos jiadistas do grupo Estados Islâmico, situado no norte da Síria. A operação militar em curso é apoiada pela força aérea da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos. O Ministro da Defesa americano, Ashton Carter tinha previsto o mês passado, que após o início da batalha , seria encetada simultâneamente uma ofensiva contra Raqqa. Segundo os analistas numa priumeira fase, o objectivo é cercar a cidade, controlada pelo grupo Daech, liderado pelo iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi.O chefe jiadista autoproclamou-se Califa no dia 29 de Junho de 2014 em Mossul.

Membros  das Forças  Democráticas Sírias. 06 de Novembro de 2016
Membros das Forças Democráticas Sírias. 06 de Novembro de 2016 REUTERS/Rodi Said
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Teve início a ofensiva contra Raqqa, cidade no norte da Síria, controlada pelos jiadistas do Daech desde Março de 2013. A operação efectuada por uma aliança de forças curdas e árabes, denominada Forças Democráticas Sírias, e apoiada pela coligação internacional coordenada pelos Estados, tem como primeiro objectivo isolar os combatentes do grupo jiadista Estado Islâmico. Nos últimos meses, os jiadistas do Daech que tinham ocupado uma superfície territorial entre o Iraque e a Síria registaram derrotas em várias frentes de combate. Segundo um dirigente americano que requeriu o anonimato , paralelamente estão a decorrer outras operações através do Iraque , para pressionar mais o grupo Estado Islâmico em Raqqa .

De acordo com observadores, a perda de Mossul e Raqqa privará o Daech dos seus principais centros populacionais, pondo de facto um fim a sua reivindicação de Estado autoproclamado. Todavia os operações para expulsar os jiadistas das duas cidades serão segundo os especialistas, laboriosas, devido ao importante número de civis que habitam em Raqqa e Mossul.

 As Forças Democráticas Sírias foram especialmente treinadas e equipadas, pela coligação internacional , para a batalha de Raqqa. Foi em Raqqa que os jiadistas cometeram a partir de 2014 atrocidades como lapidações e decapitações, bem como foram acusados de efectuar o comércio de escravas sexuais e preparar atentados no estrangeiro. De acordo com os analistas o importante contingente de jiadistas estrangeiros estacionado em Raqqa, esteve na origem dos atentados cometidos pelo Daech fora do Iraque e da Síria.

 

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