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Iraque / Mossul

Operação de reconquista de Mossul já começou

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, anunciou, na poite passada, o início da operação militar para retomar a cidade de Mossul, que se encontra nas mãos do auto proclamado Estado Islâmico há dois anos. As forças presentes no teatro de operações são gigantescas, mas a reconquista daquele bastião islamista poderá demorar muito tempo.

Tropas iraquianas avançam para Mossul
Tropas iraquianas avançam para Mossul DR
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"O tempo da vitória chegou, e as operações para libertar Mossul, já começaram", declarou o chefe de Governo na televisão.
O primeiro-ministro, que também é comandante das Forças Armadas, leu o discurso ladeado por  vários comandantes militares iraquianos, e prometeu que a força no terreno, composta sobretudo pelas forças iraquianas e peshmergas (combatentes curdos) "tentariam a todo o custo evitar baixas civis" na cidade, e apelou à "cooperação" da população, quando a ofensiva chegar à cidade.

As tropas do governo iraquiano, auxiliadas por outras forças, tinham vindo a intensificar o cerco de Mossul nos últimos meses. Esta cidade, a segunda maior do Iraque, e principal reduto do EI no país, tinha dois milhões de habitantes, antes de cair nas mãoes do EI.

Hoje, ninguém pode avaliar quantos habitantes ainda tem, mas segundo os cálculos da ONU , esta ofensiva pode desencadear uma crise humanitária de grandes proporções, seja qual fôr o seu número de habitantes actual.

A ofensiva militar tem sido preparada há meses. Nos últimos dias, Mossul já estava cercada por cerca de 30 mil homens, e as forças iraquianas consolidadram a sua posição final na passada sexta-feira.

Esta manhã, milhares de combatentes curdos iraquianos avançaram em direcção a localidades controladas pelo EI, a leste de Mossul, enquanto outras forças iniciaram o avanço em direcção àquela cidade, apoiados pela aviação e por tiros de artilharia pesada. 
 

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