Líder do PSOE Pedro Sánchez demite-se
O secretário-geral do Partido Socialista Espanhol (PSOE), Pedro Sanchez, demitiu-se da liderança do partido.
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Depois de uma reunião muito aguardada, o secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), o segundo maior partido em Espanha, perdeu a votação no Comité Federal (órgão mais importante do partido) e anunciou a demissão.
Os socialistas espanhóis estiveram reunidos ontem, sábado 1 de Outubro, para discutir a proposta de Pedro Sánchez que pretendia eleger um novo secretário-geral este mês e fazer um congresso extraordinário em Novembro.
Proposta que não agradou à oposição, uma vez que pede a convocação de um congresso, mas ordinário, apenas para depois da formação de um novo Governo em Espanha.
132 membros do PSOE votaram a favor e 107 contra a realização de um congresso extraordinário.
Resta saber se a a demissão de Pedro Sáchez vai ter como consequência a abstenção do PSOE a um Governo do PP (Partido Popular), o que poderia evitar novas eleições legislativas.
Pedro Sánchez tinha avisado que se demitiria caso as propostas apresentadas no sentido da realização de eleições directas e congresso não vingassem e o PSOE decidisse apoiar a investidura de Mariano Rajoy como chefe do governo espanhol.
"Para mim, foi um orgulho. Apresento a minha demissão. Foi uma honra", disse o líder do PSOE. Pedro Sánchez acrescentou que "é preciso estarmos orgulhosos de militar no Partido Socialista. Assim me despedi do Comité Federal, afirmando que para mim é um orgulho ser militante do Partido Socialista. A comissão de gestão que surgir nas próximas horas do debate que, legitimamente, decorre no Comité Federal, contará com o meu apoio leal, com o apoio que sempre me pediram e que, felizmente, sempre tive quando o pedi em muitas ocasiões nestes dois anos tão intensos da vida política espanhola".
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