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Política/Síria

Síria : escalada militar

Com em pano de fundo o impasse diplomático, o conflito sírio entra agora numa fase dramática, marcada pela intensificação dos bombardeamentos contra as zonas da cidade de Aleppo, controladas pelos rebeldes armados em luta contra o regime do Presidente Bashar al-Assad. Os Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança para examinar a situação na Síria. Após o fracasso do encontro entre John Kerry e Serguei Lavrov para reactivar a trégua, os Estados Unidos e a Rússia, principais apoiantes dos protagonistas do conflito sírio, imputaram-se mútuamente a responsabilidade do impasse diplomático.

O Presidente  da  Síria, Bashar al-Assad
O Presidente da Síria, Bashar al-Assad REUTERS
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon afirmou estar horrorizado com a actual escalada militar na região síria de Aleppo, onde os habitantes esconderam-se nas suas casas, para escapar à intensidade dos combates.

Ban Ki-moon realçou que o recurso à bombas com o objectivo de destruir abrigos, bem como o uso de munições sofisticadas contra as populações civis,é um crime de guerra.

Desde que as forças governamentais sírias iniciaram a sua ofensiva na quinta-feira, apoiadas pela força aérea russa, morreram cerca de 100 pessoas.

Dirigentes europeus afirmaram que os ataques à civis representam uma violação da lei humanitária internacional e apelaram para a intensificação dos esforços de paz.

Washington e os principais países europeus consideram que cabe à Rússia tomar a iniciativa diplomática para que seja restabelecido o cessar-fogo na Síria.

O secretário de Estado americano, John Kerry declarou que o que acontece em Aleppo é inaceitável.

O embaixador da França junto das Nações Unidas, François Delattre, considerou após a reunião  extraordinária do Conselho de Segurança que crimes de guerra estão a ser cometidos em Aleppo e que os mesmos deverão ser punidos, porque a impunidade no respeitante aos acontecimentos na Síria não pode ser  uma opção.

Durante o encontro, a França,a  Grã-Bretanha e os Estados Unidos pediram a Síria e os seus aliados para pôr  um termo a campanha de bombardeamento intensivo contra as zonas de Aleppo controladas  por grupos  rebeldes.

No sábado, o ministro dos negócios estrangeiros sírio, Walid Muallem declarou na ONU ter confiança numa vitória militar do governo sobre a oposição armada.

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Síria : escalada militar

 

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