Brasil: Dia D para Dilma
No Brasil, o Senado decide hoje se Dilma Rousseff deve ser definitivamente afastada da presidência da República. Dilma é acusada de “pedaladas fiscais” mas defende ter sido alvo de um "golpe parlamentar".
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Contagem decrescente para o voto do Senado brasileiro que decide hoje se a Presidente com mandato suspenso deve ser definitivamente afastada do cargo.
Dilma Rousseff é acusada de ter feito manobras fiscais com o objectivo de melhorar as contas públicas, nomeadamente de ter usado dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais".
Na segunda-feira, perante os senadores, a presidente disse que está a ser alvo de um "golpe parlamentar".
Esta quarta-feira, os 81 senadores vão pronunciar-se, de forma nominal e por painel electrónico, sobre se Dilma Rousseff cometeu crimes de responsabilidade.
Se 54 dos 81 senadores a considerarem culpada, Dilma perde o mandato e o presidente interino, Michel Temer, vai ocupar o cargo até às presidenciais de 2018.
Em 1992, Fernando Collor de Mello também foi alvo de destituição, um 'impeachment', apesar de, horas antes do julgamento final, ter renunciado ao cargo.
Nas últimas horas do debate na câmara alta do parlamento brasileiro a emoção esteve ao rubro com os advogados das duas partes a chorarem ao esgrimirem os respectivos argumentos como sintetizado por Miguel Martins.
Emoção ao rubro no Senado brasileiro
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