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Política /Áustria

Presidencial austríaca: candidato da extrema-direita e rival ecologista em igualdade

Acompanhada por uma maioria de países da União Europeia, a eleição presidencial na Áustria poderia levar pela primeira vez à presidência de um membro do bloco europeu, um dirigente da extrema-direita.Segundo observadores a eventual vitória da extrema-direita contribuiria para agravar a situação no seio da União Europeia, actualmente confrontada com uma severa crise económica . As últimas projecções apontam para a igualdade de votos entre o ecologista Alexander van der Bellen e Norbert Hofer da extrema-direita.

O  candidato ecologista  Alexander Van der Bellen(  à direita)  e o  candidato da  extrema-direita, Norbert Hofer( à  esquerda). Maio de 2016.
O candidato ecologista Alexander Van der Bellen( à direita) e o candidato da extrema-direita, Norbert Hofer( à esquerda). Maio de 2016. REUTERS/Leonhard Foeger/Heinz-Peter Bader/montage RFI
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Após o apuramento de 90% dos votos,o ecologista Alexander van der Bellen e o candidato da extrema-direita, Norbert Hofer estão em igualdade na corrida à presidência da Áustria.. Na primeira projecção anunciada às 15 horas GMT( 17 horas na Áustria , Hofer era dado como o eventual vencedor com 50,2% dos votos. A margem de erro da projecção do  Instituto SORA, era por conseguinte de dois pontos percentuais.

Na primeira volta do escrutínio, no passado dia 24 de Abril, Norbert Hofer, candidato do Partido da Liberdade (FPÖ), considerado anti-muçulmano e eurocéptico liderava confortávelmente com 35% dos votos, contra 21% para Alexander Van der Bellen. De notar que o SPÖ( Partido Social-Democrata) e o ÖVP( Partido Conservador) que dominavam a vida política da Áustria desde a Segunda Guerra Mundial, foram eliminados na primeira volta,  sem ter dado nenhuma recomendação de voto para o esrutínio de  domingo .

Norbert Hofer , candidato da extrema-direita, declarou no domingo que se deve aguardar segunda-feira para sabermos quem é o vencedor da eleição presidencial da Áustria. Uma eventual vitória de Hofer, reforçaria a posição dos partidos eurocépticos no seio da União Europeia, que defendem nomeadamente o fim da livre circulação no chamado espaço Schengen integrado por 22 dos 28 membros do bloco europeu e países como a Suíça, a Islândia , a Noruega e o Liechenstein que assinaram acordos de parceria com a Comissão de Bruxelas.

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