Acesso ao principal conteúdo
França/Rússia

UE prolonga sanções contra a Rússia

A União Europeia decidiu esta segunda-feira prolongar por mais seis meses as sanções económicas contra a Rússia mau grado o aprofundar da cooperação militar contra o Estado Islâmico, nomedamente a nível franco-russo.

Os presidentes Hollande e Poutine no passado dia 26 de novembro em Moscovo
Os presidentes Hollande e Poutine no passado dia 26 de novembro em Moscovo AFP FOTO / POOL / SERGEI CHIRIKOV
Publicidade

A decisão que emanou do Conselho Europeu que representa os 28 Estados-membros da UE tem como consequência o prolongar das sanções económicas contra a Rússia até 31 de julho de 2016.

A extensão das sanções é justificada pela não aplicação integral em 2015 dos acordos de paz de Minsk, assinados por Moscovo e mediados pela França e pela Alemanha com o objectivo de pôr termo ao conflito que desde abril de 2014 opõe rebeldes pró-russos e exército ucraniano no leste do país.

As sanções, foram introduzidas em 31 de julho de 2014 por um período de um ano como uma resposta "às acções da Rússia no leste da Ucrânia", relembra o comunicado desta segunda-feira. Reconduzidas por seis meses em 22 de junho de 2015, as medidas expiravam a 31 de janeiro de 2016.

Ao passo que o dossier ucraniano continua a bloquear as relações económicas russo-europeias, a França procura após os atentados de Paris reforçar a cooperação militar com a Rússia na luta conjunta contra o Estado Islâmico.

A extensão das sanções económicas coincide com a chegada a Moscovo do ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, para se avistar com o seu homólogo Sergueï Choïgou. Em causa está a luta conjunta contra o Estado Islâmico e a necessária reabertura do diálogo e da cooperação militar, interrompidos desde a anexação da Crimeira pela Rússia.

Le Drian pretende debater uma maior partiha de informação sobre o EI, aspecto já evocado pelo presidente francês François Hollande durante o seu encontro com o presidente russo Vladimir Putin em Moscovo no final do passado mês de novembro.

Após os atentados de Paris e uma esfriar das relações que ficou patente na anulação da venda dos navios de guerra Mistral, o Eliseu retoma a cooperação militar no Médio Oriente com Moscovo ao passo que o dossier ucraniano continua a bloquear as relações económicas.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.