Milhares de turistas esperam avião em Sharm el - Sheikh
Após a multiplicação das declarações estimando ser provável a tese do atentado que causou a queda do Airbus A321 russo há seis dias, no Sinai, várias companhias aéreas - egípcias e de outros países - suspenderam voos, ou aumentaram as medidas de segurança, enquanto a França e a Bélgica desaconselharam a população a passar férias no Egipto.
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Milhares de turistas britânicos e de outras nacionalidades chegaram hoje ao aeroporto egípcio de Sharm el Sheickh, tentando encontrar um avião que lhes permita voltar a casa.
Mas, seis dias após o acidente do Airbus A321 russo no Egipto, e das suspeitas de que o acidente tenha sido causado por um atentado, muitas companhias aéreas proibiram sacos e malas no compartimento de bagagens, enquanto a companhia civil egípcia suspendeu 21 voos do 29 previstos para o repatriamento dos Britânicos de Sharm el –Sheikh.
A Easy Jet, uma das companhias que deveria repatriar 20.000 veraneantes britânicos, afirmou que o Egipto tinha suspendido a aterragem de 8 dos seus 10 voos. Mas, apesar de toda esta agitação, a operação de repatriamento dos turistas britânicos do Egipto começou hoje, com a descolagem de dois aviôes de Sharm el-Sheikh.
Enquanto isto, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, está de visita a Londres, e o Primeiro - Ministro britânico, David Cameron, afirmou - em conferência de imprensa conjunta - que o Reino Unido e o Egipto estão empenhados em trabalhar em conjunto para garantir a segurança de todos os passageiros que devem regressar ao Reino Unido.
Adalberto Cravid, sociólogo são-tomense residente em Londres, afirmou à RFI que - apesar da manifestação contra a visita do Presidente egípcio - a cidade está calma.
Entrevista com Adalberto Cravid
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