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Tailândia

Tailândia: autoridades procuram suspeito

As autoridades tailandesas não excluem nenhuma pista no caso do atentado de ontem junto ao santuário de Erawan, no distrito de Chidlom, em pleno centro de Banguecoque, capital da Tailândia. O último balanço dá conta de 22 mortos, entre eles nove estrangeiros, e 123 feridos.

Em Banguecoque as forças policiais vasculham o local do atentado.
Em Banguecoque as forças policiais vasculham o local do atentado. REUTERS/Kerek Wongsa
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O Governo da Tailândia, não exclui nenhuma pista no caso do atentado de ontem, e as autoridades procuram um "suspeito", que aparece nas gravações das câmaras de videovigilância. Todavia, para o primeiro-ministro do país tudo indica que este suspeito pertença a um "grupo antigovernamental com sede no nordeste da Tailândia", o bastião dos "Camisas Vermelhas", grupo que se opõe à junta militar e apoia a família Shinawatra, que liderava a Tailândia antes do golpe militar de 2014.

De relembrar que na segunda-feira, pelas 18:30 locais (11h30 TMG), uma bomba explodiu no templo Erawan, no centro de Banguecoque, causando a morte de 22 pessoas, entre eles nove estrangeiros, e 123 feridos.

Entre as vítimas mortais há oito estrangeiros, provenientes da China, Hong Kong, Malásia, Indonésia e Singapura. No que diz respeito aos feridos, 42 são de nacionalidade tailandesa, 28 chineses e, ainda, outros oriundos do Japão, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Omã, Filipinas e Singapura.

O local da explosão é simbólico. Trata-se de um templo hindu sagrado para budistas, num cruzamento repleto de centros comerciais e hotéis de luxo. Este foi, de resto, um dos locais das manifestações e contra-manifestações do golpe de estado que o governo de Yingluck Shinawatra.

Desde Maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar liderada por Prayuth Chan-ocha, que em Agosto passado foi nomeado primeiro-ministro do país.

José Gomes Martins, jornalista residente na Tailândia, considera que por detrás deste ataque não deverá haver um fundamento contestatário ao poder da junta militar.

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José Gomes Martins, jornalista residente na Tailândia

Entrevista realizada por Adriano Salgueiro.

 

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