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Libéria/ ebola

Libéria diz ter somente cinco casos de Ebola

A Libéria anunciou neste sábado (24) que restam apenas cinco casos confirmados de ebola no país, onde milhares de pessoas morreram em razão da epidemia de febre hemorrágica. Segundo os últimos números da Organização Mundial da Saúde, a doença matou 8.688 pessoas de um total de 21.759 casos registrados no oeste africano.

Suspeito de ter ebola na Libéria fica isolamento junto com a filha.
Suspeito de ter ebola na Libéria fica isolamento junto com a filha. REUTERS/James Giahyue
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"Temos cinco casos de Ebola confirmados na Libéria atualmente", declarou o vice-ministro da Saúde, Tolbert Nyensuwah, à agência AFP. O balanço não foi confirmado pela OMS.

Segundo Nyensuwah, três casos se encontram na capital, Monróvia, e os demais em Bomi e Grand Cape Mount, no noroeste do país. “Isso significa que, se tudo der certo, vamos chegar a zero casos, se mais ninguém ficar doente”, declarou o vice-ministro.

A doença já causou mais de 3,5 mil vítimas no país. O auge do surto ocorreu em agosto e setembro, quando 300 novos casos eram registrados por semana. A situação pôde ser controlada com a mobilização internacional para conter o ebola, com o envio de agentes sanitários e militares americanos e a construção de centros de tratamento do vírus. Na semana passada, a Libéria teve oito novos casos assinalados.

Situação melhora, mas permanece preocupante

A epidemia, que afetou a África em 2014, passa por uma fase de retrocesso nos três países mais atingidos, Libéria, Guiné e Serra Leoa. Nestes locais, o número de novos casos caiu em janeiro ao seu menor nível desde agosto. Mas a OMS alerta que a situação permanece “extremamente preocupante” na região.

Na Guiné, ocorreram 20 novos casos na semana passada, após 45 na semana anterior. Em Serra Leoa, 117 infecções foram detectadas na semana passada e 184 na anterior.

Serra Leoa acaba com quarentena

Na sexta-feira, o governo de Serra Leoa anunciou o fim das medidas de quarentena, que atingiam seis das 14 províncias do país. O presidente Ernest Bai Koroma avalia que “a vitória está à vista”.

O anúncio aconteceu no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde pedia 350 milhões de dólares para continuar as operações contra o ebola nos próximos seis meses. “Nós vemos o número de novos casos baixar mas, ao mesmo tempo, as contribuições também. Não é desta forma que nós chegaremos a zero”, ressaltou Bruce Ayward, chefe das operações contra a doença, em Genebra.

 

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