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Egito/ atentado

Ataque a ônibus turístico no Egito mata ao menos três turistas sul-coreanos

A explosão em um ônibus de turismo no Sinai, no Egito, matou pelo menos quatro pessoas, das quais três estrangeiros, e deixou 14 feridos neste domingo (16). O veículo transportava 32 turistas sul-coreanos e explodiu perto do balneário de Taba, na fronteira com Israel, de acordo com o ministério egípcio da Saúde.

Explosão causou incêndio em veículo.
Explosão causou incêndio em veículo. REUTERS/Stringer
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O atentado ainda não foi reivindicado. O motorista do ônibus está entre os mortos, de acordo com o Ministério do Interior, que confirmou a nacionalidade coreana dos turistas mortos. 

Imagens da televisão egípcia mostram o teto do veículo destruído pela bomba e o incêndio que a sucedeu. O dispositivo explodiu na parte frontal do ônibus, no momento em que o motorista aguardava para passar o posto de fronteira. Ele vinha do monastério ortodoxo de Santa Catarina, no sul da península, e se dirigia a Israel.

O ataque acontece em plena onda de atentados no país, que até então visavam apenas as autoridades policiais e militares do Egito. A violência aumentou depois que o exército depôs e prendeu o ex-presidente Mohamed Mursi, em julho do ano passado.

A maioria dos atentados vem sendo reivindicada pelo grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdess, baseado no Sinai e que afirma se inspirar na Al Qaeda. O grupo diz agir em represália à repressão sangrenta dos aliados de Mursi, pelas autoridades militares no poder.

O último ataque contra turistas ocorreu em fevereiro de 2009, quando uma francesa morreu após a explosão de uma granada em um mercado público do centro histórico da capital, Cairo. O atentado anterior havia sido em 2006.

Entre 2004 e 2006, entretanto, muitos turistas estrangeiros foram mortos em ataques nos balneários do Sinai.

 

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