Julgamentos de Mubarak e de integrantes da Irmandade Muçulmana são adiados
A retomada do processo do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, por cumplicidade em homicídio, estava prevista para este domingo, 25 de agosto de 2013. A sessão chegou a ser aberta no Cairo com a presença de Mubarak, mas foi adiada para o dia 14 de setembro. O processo contra três líderes da Irmandade Muçulmana também foi adiado.
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Com colaboração do correspondente da RFI no Egito, Hugo Bachega
A sexta sessão do julgamento do ex-presidente egípcio por sua participação na morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011 que derrubou seu regime começou às 10h, no horário local. Hosni Mubarak compareceu, sentado em uma maca, ao lado dos dois filhos que também são julgados. O ex-presidente pode ser condenado à pena de morte.
Na abertura da sessão, os advogados da defesa pediram um adiamento de seis meses do julgamento e foram atendidos em parte. O processo foi adiado para o dia 14 de setembro. Hosni Mubarak, que deixou recentemente a prisão, está em prisão domiciliar em um hospital militar no Cairo.
Irmandade Muçulmana
O processo contra os três principais líderes da Irmandade Muçulmana, também previsto para hoje, foi adiado pela justiça egípcia. Eles são acusados de “incitar a morte” de oito manifestantes anti-Mursi durante as grandes manifestações do final de junho que pediam a saída do presidente islamita do poder.
O guia supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e seus dois adjuntos, não compareceram à audiência. Eles estão detidos e não foram levados ao local, segundo a polícia, por questões de segurança. O presidente do Tribunal Penal do Cairo adiou a sessão para o dia 29 de outubro, exigindo a presença dos três acusados no julgamento.
Julgamento de Hosni Mubarak é adiado
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