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g8/Rússia/EUA

Apesar das divergências, Obama e Putin apostam em conferência de paz sobre a Síria

Apesar das divergências evidenciadas durante o primeiro dia da reunião de cúpula do G8 na Irlanda do Norte, Barack Obama e Vladimir Putin não renunciaram ao projeto de organizar uma conferência de paz sobre a Síria. Os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia defendem posições opostas sobre o possível envio de armas aos rebeldes sírios. O grupo anunciou que vai enviar uma ajuda humanitária de 225 milhões de euros aos refugiados do país.

Barack Obama (e) e Vladimir Putin durante reunião bilateral à margem da cúpula do G8 na Irlanda do Norte.
Barack Obama (e) e Vladimir Putin durante reunião bilateral à margem da cúpula do G8 na Irlanda do Norte. REUTERS/Kevin Lamarque
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O conflito na Síria foi o principal assunto discutido durante o primeiro dia da reunião de cúpula do G8 em Lough Erne, na Irlanda do Norte. As divergências entre a Rússia e os demais participantes do evento marcaram as discussões iniciais. Moscou, aliado histórico do regime de Damasco, pretende continuar fornecendo armas às tropas do governo, enquanto os demais países, liderados pelos Estados Unidos, cogitam enviar ajuda bélica aos rebeldes. O único consenso até agora foi sobre o envio de uma ajuda humanitária complementar de 225 milhões de euros (cerca de 650 milhões de reais) em nome do G8 aos refugiados sírios.

Apesar do impasse nas negociações, o presidente norte-americano Barack Obama e o líder russo Vladimir Putin continuam apostando na realização de uma conferência de paz sobre a Síria, um projeto lançado por Washington e Moscou. “Claro que nossas opiniões divergem, mas temos a intenção de colocar um ponto final na violência na Síria”, declarou o representante de Moscou após o encontro bilateral com o chefe da Casa Branca.

Os dois líderes não se reuniam há um ano. Após a conversa, que durou cerca de uma hora, Putin e Obama anunciaram que uma cúpula Rússia-Estados Unidos será organizada nos dias 3 e 4 de setembro em Moscou. O evento terá como objetivo “reforçar o aspecto construtivo das relações e discutir questões bilaterais e internacionais”, informaram os dois presidentes por meio de um comunicado comum. O encontro deve ser realizado às vésperas da reunião do G20, prevista para os dias 5 e 6 de setembro em São Petersburgo, na Rússia.

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