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França/Israel

Paris festeja anúncio da liberação do soldado franco-israelense

As autoridades francesas festejaram nesta quarta-feira o anúncio de um acordo realizado na véspera entre Israel e o movimento islâmico Hamas para a troca de prisioneiros. Mais de mil palestinos serão trocados pelo soldado franco-israelense Gilad Shalit, detido há mais de cinco anos. O presidente francês Nicolas Sarkozy felicitou o primeiro-ministro de Israel pela coragem política nas negociações.

Imagem do soldado Gilad Shalit estampada nos muros de Israel.
Imagem do soldado Gilad Shalit estampada nos muros de Israel. Reuters
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Nicolas Sarkozy telefonou na noite dessa terça-feira ao premiê Benjamin Netanyahu para felicitá-lo pela iniciativa. O presidente francês também conversou com Noam Shalit, o pai do militar seqüestrado, para parabenizá-lo pela notícia.

O acordo prevendo a libertação de mil prisioneiros palestinos em troca do soldado franco-israelense Gilad Shalit, sequestrado há mais de cinco anos pelo Hamas, é visto pelas autoridades francesas como um sinal de avanço formidável entre os arquiinimigos, conforme declarou hoje o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé. O chefe da diplomacia acredita que o processo de troca de presos será rápido.

Durante os cinco anos de cativeiro de Shalit a família do soldado fez uma intensa campanha na França para conseguir o apoio das autoridades nas negociações para sua libertação. Fotografias do jovem sequestrado pelo Hamas quando tinha apenas 19 anos estão na fachada de várias prefeituras francesas. A família de Shalit disse que poderá finalmente desmontar a barraca que havia instalado em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em Israel. O acampamento improvisado havia sido instalado há mais de um ano em sinal de protesto à lentidão das negociações para liberação do jovem.

A comunidade judaica da França também comemorou o anúncio da liberação do soldado. Richard Prasquier, presidente do CRIF (Conselho representativo da instituições judaicas da França) agradeceu todos os que colaboraram para o sucesso da operação, “principalmente na França, onde o presidente da República defendeu com firmeza a causa de Gilad Shalit”.

A liberdade do soldado franco-israelense foi negociada em troca de 1027 prisioneiros palestinos. Pelo menos 450 prisioneiros serão libertados já na próxima semana.
 

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