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Iêmen/ protestos

Violência no Iêmen faz pelo menos 40 mortes

Um violento ataque das forças do presidente do Iêmen, Ali Abdallah Saleh, a opositores do regime na capital, Sanna, provocou a morte de pelo menos 40 pessoas. As mortes ocorrem um dia após o retorno do presidente ao país.

Manifestante ferido recebe atendimento em Sanaa, capital do Iêmen.
Manifestante ferido recebe atendimento em Sanaa, capital do Iêmen. Reuters
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Os confrontos ocorreram em um acampamento de opositores na “Praça da Mudança” – como está conhecido o local onde os protestos se concentram, há mais de oito meses, para pedir a saída do presidente do poder. De acordo com testemunhas, soldados lançaram tiros de morteiro e atiradores de elite, que seriam da Guarda Republicana – a unidade militar de elite iemenita, dirigida pelo filho de Salh -, dispararam contra os presentes.

Os ataques se prolongaram por toda a madrugada, segundo os manifestantes, e continuaram durante o sábado. Desde a segunda-feira, uma centena de pessoas já morreram em confrontos com o regime.

O ministro do Interior do Iêmen, Mouttahar al Masri, negou a existência da operação desta madrugada e atribui as mortes a “ataques de extremistas”. Dezenas de pessoas também ficaram feridas durante os confrontos.

Abdallah Saleh retornou na sexta-feira ao país, depois de três meses de tratamento dos ferimentos que sofreu em um atentado, em junho. Ele declarou que desejava uma “trégua” para negociar com a oposição. Ontem mesmo, Washington pediu que Salh renuncie à presidência.
 

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