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China/Terremoto

Terremoto na China matou mais de mil pessoas

O terremoto aconteceu na manhã de quarta-feira na província chinesa de Qinghai, na fronteira com o Tibete, e deixou um rasto de destruição. Segundo o último balanço oficial, mais de mil pessoas morreram e pelo menos 10 mil ficaram feridas.

Soldados chineses buscam sobreviventes do terremoto, na cidade de Yushu, no sudoeste da China.
Soldados chineses buscam sobreviventes do terremoto, na cidade de Yushu, no sudoeste da China. Images/ CCTV/ AFP
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Maria João Belchior, correspondente da RFI na China

Com o epicentro numa zona rural chamada Yushu, o terremoto de 7,1 na escala de Richter, segundo as autoridades chinesas, e de 6,9 de acordo com o Instituto de Geofísica americano, já teve mais de dez réplicas durante o dia. Cerca de 700 soldados estão na região tentando resgatar sobreviventes entre os escombros das casas que caíram. Uma equipe de mais cinco mil soldados e médicos está a caminho da região atingida.

O governo da província já pediu ajuda a Pequim para o envido de remédios, médicos e barracas para os desabrigados. As temperaturas negativas no local dificultam a situação e a missão de ajuda de emergência.

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Maria João Belchior, correspondente da RFI na China

Situada no extremo Oeste da China, Qinghai é uma província que faz parte do planalto tibetano e é habitada por muitos tibetanos e mongóis. Conhecida pelo cultivo do algodão, é uma região pobre e pouco desenvolvida da China. Com cerca de cinco milhões de habitantes, a região tem apenas um aeroporto que fica na capital Xining.

O epicentro do terremoto foi a cerca de 800 quilómetros da capital. Em média, as aldeias e vilas da província de Qinghai ficam a mais de 3 mil metros de altitude. A ajuda de Pequim terá que atravessar estradas das montanhas para socorrer as milhares de vítimas.

O presidente chinês, Hu Jintao, não está país. Ele começa pelo Brasil uma viagem oficial à América Latina.

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