Moçambique: Base de guerrilheiros e autocarro atacados
Em Moçambique, a Junta Militar da Renamo que contesta o presidente do partido afirma que uma das suas bases, no centro do país, foi atacada, esta sexta-feira. Ontem, um ataque contra um autocarro de passageiros, também no centro do país, fez três feridos.
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Os partidos políticos acusam a autoproclamada Junta Militar da Renamo de inviabilizar a campanha eleitoral na Gorongosa.
“Continuamos a observar tendências de impedimento de realização da nossa campanha”, afirmou Tobias Dai, da Frelimo.
“São irmãos da Renamo apesar de nos amedrontar dizer que caso virmos pessoas com coletes da Renamo vamos ter que bater e escorraçar”, declarou Pedro Tomás, porta-voz distrital da Renamo.
“Nós estamos a fazer campanha de forma muito complicada”, disse Daniel Missasse, delegado político do MDM.
A Comissão Distrital de Eleições em Gorongosa manifestou-se preocupada com a situação, num dia em que a autoproclamada Junta Militar da Renamo – que contesta o líder do partido – denunciou um ataque das forças governamentais contra uma base das suas bases no distrito de Gondola, em Manica, no centro do país.
Esta quinta-feira, perto dessa base, um autocarro de passageiros foi atacado a tiro por homens desconhecidos e houve três feridos. O ataque aconteceu num troço de estrada junto ao rio Pungúe, entre os distritos de Gorongosa e Nhamatanda, na província de Sofala. A Junta Militar negou a autoria do ataque e classificou-o como uma forma de "chantagem".
Oiça aqui a reportagem de Orfeu Lisboa.
Reportagem de Orfeu Lisboa sobre ataques
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