OMS apoia Moçambique para evitar alastramento da cólera
OMS, Organização mundial da Saúde, garante apoio ao governo moçambicano para prover condições primárias de saúde às pessoas vítimas do ciclone IDAI em Sofala para evitar que a cólera saia fora do controlo das autoridades. Enquanto isto, o autarca da Beira, critica o Estado que até hoje não conseguiu disponibilizar meios, nomeadamente, colocar o exército a fazer trablahos comunitários.
Publicado a: Modificado a:
A Directora regional para África, da OMS, Organização Mundial da Saúde, Matshidiso Moeti, teme que o surto de cólera saia do controlo na província de Sofala, onde até ao momento, foram já confirmados pouco mais de 1000 casos e com o registo de um óbito.
"Como sabem, foram confirmados alguns casos de cólera, então, estamos a apoiar o governo também para evitar que isto se transforme numa grande epidemia."
Contudo, o autarca da Beira, Daviz Simango, critica em tempos de emergência, o fraco envolvimento do exército moçambicano, nos trablahos de recuperação da cidade e apoio às populações.
"O exército em tempo não de guerra, tem de fazer trabalhos comunitários. Passam mais de 15 dias, até hoje, o Estado moçambicano, não conseguiu nem sequer comprar vassouras."
De vários cantos do mundo, o apoio humanitário, continua a chegar a Moçambique, para as vítimas do ciclone IDAI, que fustigou a região centro do país e matou 598 pessoas, segundo a última actualização oficial feita esta terça-feira.
Enfim, quase 900 mil doses da vacina contra a cólera, obtidas, pela UNICEF e a OMS, chegaram, hoje, à Beira, devendo começar em breve a campanha de vacinação.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente, em Maputo
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro