Moçambique: "Ajuda humanitária é insuficiente"
Em Moçambique, o número de mortos devido à passagem do ciclone Idai subiu hoje para 446. Pedro Matos, do Programa Alimentar Mundial, sublinha que "a ajuda humanitária é insuficiente" e que só quando as águas baixarem completamente é que se vai saber a verdadeira dimensão da tragédia.
Publicado a: Modificado a:
Em Moçambique, o número de mortos devido à passagem do ciclone Idai subiu hoje para 446.No Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades falaram em 56 mortos. Estes são números provisórios.
Entretanto, o número de pessoas afectadas em Moçambique subiu para 531.000, são pessoas que perderam casas ou estão em zonas isoladas e precisam de assistência.
Os centros de acolhimento continuam a encher e já registam mais de cem mil entradas.
Pedro Matos, coordenador de emergência do Programa Alimentar Mundial, sublinha que a ajuda humanitária é insuficiente e que só quando as águas baixarem completamente é que se vai saber a verdadeira dimensão da tragédia.
"O governo de Moçambique não tem capacidade, nem nenhum governo teria capacidade para responder a um desastre desta dimensão. Só a área inundada é equivalente ao Luxemburgo. Era como se, de repente, a Europa tivesse perdido o Luxemburgo e todas as pessoas lá dentro", descreveu.
Pedro Matos, Programa Alimentar Mundial (PAM)
Pedro Matos faz um ponto da situação neste domingo.
Pedro Matos, Relato na Beira
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro