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Moçambique

Moçambique: "Ajuda humanitária é insuficiente"

Em Moçambique, o número de mortos devido à passagem do ciclone Idai subiu hoje para 446. Pedro Matos, do Programa Alimentar Mundial, sublinha que "a ajuda humanitária é insuficiente" e que só quando as águas baixarem completamente é que se vai saber a verdadeira dimensão da tragédia. 

Pessoas resgatadas de Buzi em busca de refúgio na Beira. 24 de Março.
Pessoas resgatadas de Buzi em busca de refúgio na Beira. 24 de Março. António Silva/Lusa
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Em Moçambique, o número de mortos devido à passagem do ciclone Idai subiu hoje para 446.No Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades falaram em 56 mortos. Estes  são  números provisórios.

Entretanto, o número de pessoas afectadas em Moçambique subiu para 531.000, são pessoas que perderam casas ou estão em zonas isoladas e precisam de assistência.

Os centros de acolhimento continuam a encher e já registam mais de cem mil entradas.

Pedro Matos, coordenador de emergência do Programa Alimentar Mundial, sublinha que a ajuda humanitária é insuficiente e que só quando as águas baixarem completamente é que se vai saber a verdadeira dimensão da tragédia.

"O governo de Moçambique não tem capacidade, nem nenhum governo teria capacidade para responder a um desastre desta dimensão. Só a área inundada é equivalente ao Luxemburgo. Era como se, de repente, a Europa tivesse perdido o Luxemburgo e todas as pessoas lá dentro", descreveu.

00:58

Pedro Matos, Programa Alimentar Mundial (PAM)

Pedro Matos faz um ponto da situação neste domingo.

00:58

Pedro Matos, Relato na Beira

 

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