Cidadãos recusam pagar dívidas ocultas em Moçambique
Em Moçambique, está em marcha uma campanha contra o pagamento das dívidas ocultas pelos cidadãos. Promovida pela ONG, Centro de Integridade Pública, a mesma visa forçar o Parlamento a revogar a resolução que aprova a incorporação destas dívidas na conta geral do estado de 2015.
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A Organização não governamental moçambicana, Centro de Integridade Pública, CIP, está a levar a cabo uma campanha contra o pagamento ds dívidas ocultas de 2 mil milhões de dólares, avalizadas pelo estado a favor das empresas, MAM, Proindicus e EMATUM.
A pesquisadora do CIP, Fátima Mimbire, dá voz a esta iniciativa, nestes termos:
"As dívidas ocultas contraídas pelo governo de Armando Emílio Guebuza, são ilegais, injustas e imorais (...) e penalizam os mais pobres. Por isso eu sou contra a legalização destas dívidas".
Uma declaração extraída do vídeo promoconal da campanha "Eu não pago dívidas ocultas" e que tem por objectivo chamar a atenção da sociedade para o impacto destas na vida económica e social de Moçambique.
Uma acção para forçar o Parlamento moçambicano a revogar a resolução que aprova conta geral do Estado de 2015, que legaliza estas dívidas cujas descobertas levaram os parceiros internacionais, incluindo o Banco Mundial e o FMI, a suspenderem a ajuda directa ao Orçamento do Estado.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa
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