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Moçambique

Moçambique: Greve na Universidade Eduardo Mondlane

A Polícia de Intervenção Rápida, lançou gás lacrimogenio, esta manhã, para dispersar os funcionários da Universidade Eduardo Mondlane, que se encontram em greve desde quarta-feira, em Maputo. Os grevistas exigem o pagamento do bónus de efectividade e de anuidade suspensos deste Novembro de 2016.

Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 31 de Julho de 2009.
Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 31 de Julho de 2009. Wikimedia Commons
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Os efeitos da crise económica que Moçambique atravessa já estão a criar focos de revolta. Sob pretexto de redução de despesas com o pessoal, a direcção da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) - a primeira e mais antiga instituição de ensino superior público no país - decidiu não pagar o bónus de anuidade ao pessoal administrativo desde Novembro de 2016. Em resposta, os trabalhadores entraram em greve e encerraram todas as actividades administrativas na universidade.

A polícia foi chamada a intervir e lançou bombas  de  gás lacrimogéneo, o que só alimentou a fúria dos manifestantes, como contou António Mazima, o porta-voz dos grevistas.

A interrupção das actividades está a comprometer a realização de exames de recorrência nalgumas faculdades, uma situação que poderá complicar-se ainda mais porque os grevistas acusam a direcção de universidade de não estar disposta a dialogar.

Oiça aqui a reportagem de Orfeu Lisboa.

01:06

Orfeu Lisboa, Correspondente em Maputo

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