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Moçambique

Greve no sector dos transportes colectivos de Maputo

Quinhentos funcionários da EMTPM, Empresa Municipal de Transportes Públicos de Maputo, paralisaram as suas actividades por tempo indeterminado, uma situação que está a criar o caos nas deslocações da maioria dos habitantes das cidades de Maputo e Matola.

Em 2015 os motoristas da empresa fizeram greve por não receberem aumentos em mais de 5 anos.
Em 2015 os motoristas da empresa fizeram greve por não receberem aumentos em mais de 5 anos. DR
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Os funcionários protestam contra a ausência de pagamento de certos subsídios e igualmente contra o que consideram como sendo descontos arbitrários. Ao denunciar o despedimento de dez trabalhadores envolvidos em anteriores movimentos de greve, esse grupo reivindica igualmente melhorias salariais.

Apesar de ter havido tentativas de diálogo no passado fim-de-semana, a situação parece estar longe de ser resolvida. Para além do caos provocado para os utentes de Maputo e imediações que se vêem obrigados a encontrar transportes alternativos, o prejuízo é também avultado para a empresa municipal, com perdas da ordem dos 300 mil Meticais por dia. Ao referir estar a tentar restabelecer o diálogo com os trabalhadores da empresa, a administração da EMTPM considera contudo que a greve é ilegal.

Esta situação que revela o colapso no sistema de transportes públicos em Moçambique não poupa igualmente o sector privado, com os operadores dessa área a denunciarem igualmente prejuízos devido aos elevados custos de operação aliados à acentuada depreciação do Metical, o que está segundo a Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários FEMATRO a tornar a actividade insustentável.
Mais pormenores com Orfeu Lisboa.

01:02

Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Maputo

 

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