Malária matou mais de 900 pessoas em Moçambique
Só este ano, a malária matou pouco mais de 900 pessoas em Moçambique num universo de cinco milhões de casos notificados.
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A Organização Mundial de Saúde publica anualmente um relatório ,em 2016 concluiu que a taxa de mortalidade por malária caiu quase 30% desde 2010, mas em 2015 ainda morreram no mundo 429 mil pessoas devido à doença.
Segundo o relatório, cerca de 75% das mortes por malária em 2015 concentraram-se em 13 países, a maioria na África Subsaariana.
A directora nacional adjunta de saúde pública, Benigna Matsinhe, que falava em conferência de imprensa em Maputo sobre a situação epidemiológica no país, manifestou preocupação com as doenças diarreicas que este ano provocaram 200 óbitos.
Acções para moderar os casos de malária
Há províncias que ainda preocupam a directora nacional adjunta de saúde pública, as diarreias que é o caso da Niassa e que aumentou em alguns distritos. Sofala aumentou nos distritos da cidade da Beira, Chemba e Nhamatanda e Maringué. Na província de Maputo aumentou nos distritos de Matola, Magude, Manhiça e Moamba.
"Temos vindo a fazer várias actividades de prevenção, de distribuição de redes mosquiteiras e várias acções de educação para saúde, para a população, para a redução de casos. Infelizmente, o ano de 2016 não foi muito bom, os casos aumentaram comparativamente ao mesmo período de 2015. Relativamente aos óbitos tivemos uma redução significativa", descreveu a directora nacional adjunta de saúde pública.
Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe
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