Moçambique celebra 52° aniversário do início da luta armada
Moçambique vive "ausência de paz", reconhece o Presidente da República, Filipe Nyusi, que culpa a Renamo pela situação, e orienta as forças armadas a travarem acções do principal partido da oposição.
Publicado a: Modificado a:
O chefe de estado moçambicano, Filipe Nyusi, orientou neste Domingo as forças armadas a travarem as acções belicistas da Renamo, que estão a comprometer a paz no país.
O Presidente moçambicano, também Comandante - em - chefe das Forças Armadas de Moçambique, falava na Praça dos Heróis, em Maputo, neste dia em que há 52 anos se iniciou a luta contra a dominação estrangeira.
Filipe Nyusi defendeu que se deve recorrer aos ideais dos libertadores para se ultrapassar os desafios actuais, relacionados com a crise político - militar bem como a financeira, provocada pelas dívidas ocultas, o que levou aos parceiros de cooperação incluindo o FMI e o Banco Mundial a suspenderem os apoios financeiros a Moçambique até que a situação da dívida - contraída sem o aval do Parlamento pelo anterior governo, do qual Filipe Nyusi, actual Presidente da República, era Ministro da Defesa - seja esclarecida.
Correspondência de Orfeu Lisboa, em Maputo
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro