Afixados cadernos eleitorais na Guiné-Bissau
Estão oficialmente afixados desde hoje os cadernos eleitorais em Bissau e no resto do país, no âmbito dos preparativos para as legislativas de 10 de Março. O período para eventuais reclamações estende-se por quinze dias, até ao 9 de Fevereiro.
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As autoridades eleitorais, Governo e Comissão Nacional de Eleições, garantem que o processo já entrou em velocidade de cruzeiro. Dia 10 de Março, cerca de 730 mil eleitores vão ser chamados às urnas para eleger o novo parlamento guineense.
Desde esta Sexta-feira estão afixados os cadernos eleitorais em Bissau e no interior do país. Nos países da diáspora onde os guineenses poderão votar, como é o caso da França, os cadernos estão afixados nas embaixadas e consulados. As reclamações poderão ser feitas até dia 9 de Fevereiro.
O Primeiro-ministro, Aristides Gomes não tem dúvidas de que as eleições vão mesmo decorrer na data marcada. "Grosso modo, nós estamos a conseguir respeitar os prazos e hoje é uma prova disso. Vamos continuar a fazer esforços, mas dia 10 de Março, vai ser o dia do escrutínio para as legislativas na Guiné-Bissau", declarou o chefe do governo da Guiné-Bissau.
Paralelamente, o Supremo Tribunal está a ultimar a apreciação dos dossiês dos 24 partidos concorrentes às eleições. Uma fonte do Supremo disse à RFI que alguns partidos poderão ser afastados da corrida se não reunirem as condições exigidas por lei, designadamente o preenchimento da quota mínima de 36% de mulheres nas listas de candidatos a deputados em cada círculo eleitoral. Mais pormenores com Mussa Baldé.
Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
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