Guiné-Bissau: Entrega de candidaturas termina nesta quinta
Na sua alocução de cumprimentos pelo Novo Ano ao chefe do Estado, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, dizia, na quarta-feira, que o processo eleitoral atingiu a velocidade de cruzeiro. Todos os dias há factos novos.
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Esta quinta-feira, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu do PNUD "material não sensível" para votação marcada para 10 de março. Urnas, cabines de voto, tinta indelével e selos de segurança das urnas.
Faltam chegar de Portugal o chamado "material sensível", isto é os boletins do voto.
Também esta quinta-feira, o grosso dos cerca de 50 partidos que vão concorrer às eleições, entregou a sua candidatura no Supremo Tribunal de Justiça, debaixo de um coro de protestos sobre a exigência feita pelo Supremo Tribunal para que todos os candidatos a deputado tenham documentos passados pelo fisco a comprovar que não têm nenhuma divida com o Estado.
Vários partidos consideram a entrega da certidão de quitação fiscal, por exemplo, como medida ilegal.
O PRS, que entregou esta quinta-feira o seu dossier de candidatura, chamou a atenção do Supremo Tribunal sobre alegadas irregularidades que podem manchar o processo eleitoral.
O PRS alerta ainda para o facto de novos atrasos poderem comprometer a data de 10 de Março.
No meio desta azáfama dos partidos, o Juiz de Instrução Criminal, Mamadu Embaló, mandou anular toda e qualquer intervenção do Ministério Público no processo de fiscalização de eleições, com o argumento de que não é da sua competência.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Correspondência da Guiné-Bissau
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