COP24: Países têm retraído financiamento
Bissau espera ver as questões do financiamento e “livro de regras” do Acordo de Paris resolvidos nesta COP24. Para Viriato Cassamá, ponto focal da Guiné-Bissau para as alterações climáticas, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris veio prejudicar as negociações.
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Os sinais são claros, o planeta está a aquecer e os fenómenos climáticos extremos são cada vez mais frequentes. Todavia, os cerca de 200 países reunidos em Katowice, na Polónia, tardam numa resposta ambiciosa.
Para Viriato Cassamá, ponto focal da Guiné-Bissau para as alterações climáticas, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris veio prejudicar as negociações.
Bissau espera, nesta Conferência das Partes, ver as questões do financiamento e “livro de regras” do Acordo de Paris resolvidos: “temos grandes expectativas de que, pelo menos, o artigo 9.5, que diz respeito ao financiamento, seja aligeirado. Por outro lado, pensamos que vamos conseguir terminar o programa de trabalho para a implementação do Acordo de Paris”, reiterou Viriato Cassamá.
O guineense sublinhou que o seu país conseguiu, no início de Dezembro, "financiamento para um mecanismo de prontidão para o estabelecimento da autoridade nacional designada em termos do Fundo Verde do Clima”. Cipriano Cassamá denuncia que “os países que financiam têm estado a criar barreiras e a retrair o financiamento do Fundo Verde”.
Para o ponto focal da Guiné-Bissau para as alterações climáticas, não há dúvidas, “o pronunciamento dos Estados Unidos em retirar-se do Acordo de Paris retraiu grande parte dos países, que sempre se comprometiam a disponibilizar fundos e meios para os países que mais sofrem com as alterações climáticas, e prejudicou, em larga medida, as negociações internacionais sobre o clima”.
Viriato Cassamá, ponto focal da Guiné-Bissau para as alterações climáticas
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