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Em linha com o correspondente

António Lobato testemunha como foi "Mar Verde"

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A RFI acaba de publicar em francês uma grande investigação sobre a história da violência política na Guiné-Conacri.Com arquivos inéditos e entrevistas exclusivas o trabalho documenta, nomeadamente, a forma como a antiga potência colonial, a França, tentou desestabilizar o regime de Sékou Touré e a repressão deste sobre a população.

O general António Spínola (Centro) com soldados no mato na Guiné-Bissau em torno de 1970.
O general António Spínola (Centro) com soldados no mato na Guiné-Bissau em torno de 1970. Geneviève Chauvel / Sygma via Getty Images
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Um dos episódios que estiveram na origem da repressão do primeiro presidente de Conacri foi a intervenção militar portuguesa.

A 22 de Novembro de 1970 as forças coloniais de Lisboa invadem Conacri com o objectivo de derrubar o regime e a retaguarda de que o PAIGC, movimento de libertação da então Guiné sob regime luso, aí beneficiava.

Lisboa queria capturar Amílcar Cabral, líder do PAIGC, e libertar os 26 presos portugueses detidos em Conacri, incluindo o sargento-aviador António Lobato, o preso mais antigo da guerra colonial, detido há sete anos, um verdadeiro símbolo.

Uma operação secreta com nome de código: Mar Verde.

Carol Valade, correspondente da RFI em Conacri, é um dos autores desta investigação, ele conta a história desta operação.

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