Guiné-Bissau: Jomav condiciona novo PM à reintegração de deputados expulsos
Cedeao anunciou um prazo de 30 dias para a um entendimento. José Mário Vaz condiciona a nomeação de um novo primeiro-ministro à reintegração dos deputados expulsos do PAIGC.
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Em Abuja, Nigéria, a cimeira da Cedeao discutiu, entre outros assuntos, a persistência do impasse político na Guiné-Bissau e anunciou um prazo de 30 dias para que os líderes guineenses cheguem a um entendimento. Caso contrário, a Cedeao irá aplicar sanções aos que estão a dificultar o diálogo.
O prazo dado pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental para o cumprimento do Acordo de Conacri termina a 16 de Janeiro.
Na capital nigeriana, José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau, afirma ter apresentado um roteiro para a saída da crise, documento que garante ter sido aceite pelos seus homólogos.
O chefe de Estado guineense, condiciona a nomeação de um novo primeiro-ministro para a Guiné-Bissau à reintegração dos deputados expulsos do PAIGC.
José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau
Porém a Bissau, chegam mais dúvidas do que certezas resultantes deste encontro.
O Presidente José Mário Vaz e Braima Camara, coordenador do grupo dos 15 deputados desavindos com a direção do PAIGC, defendem que a saída da crise terá que passar por um roteiro apresentado pelo chefe do Estado que, grosso modo, recomenda a integração plena dos deputados expulsos e os seus seguidores no PAIGC.
Por outro lado, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, garante que em Abuja ficou expresso que José Mário Vaz iria nomear, no imediato, Augusto Olivais para primeiro-ministro.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau
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