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Política /Guiné-Bissau

CEDEAO ameaça sanções a Guiné-Bissau

A Missão Interministerial da CEDEAO, depois das consultas com os actores políticos, concluiu que não houve progressos para o cumprimento do Acordo de Conakry. Por isso, não exclui a possibilidade de aplicação de sanções a pessoas individuais e coletivas. Sob a responsabilidade do Chefe da Diplomacia do Togo, Robert Dussey, a missão vai submeter a Conferencia dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO, o relatório dos incumprimentos de Bissau, agravado com manifestações e repressões policiais. De Bissau mais pormenores com Aliu Cande.

José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau. 2 de Maio de 2017.
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau. 2 de Maio de 2017. ISSOUF SANOGO / AFP
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A Missão Interministerial da CEDEAO, depois das consultas com os atores políticos, concluiu que não se registaram progressos para o cumprimento do Acordo de Conakry. Perante a situação, a mesma não exclui a possibilidade de aplicar sanções a pessoas individuais e colectivas. Chefiada pelo ministro dos negócios estrangeiros do Togo, Robert Dussey,a missão deverá submeter a Conferencia dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO, o relatório dos incumprimentos de Bissau, agravado com manifestações e repressões policiais.

A Missão de Alto Nível da CEDEAO diz ter constatado uma situação preocupante na Guiné-Bissau. Para além do impasse em matéria da normalização da vida política no país da África ocidental, a crise agrava-se devido à repressão policial aos movimentos populares de contestação. O referido clima de tensão prevalece depois das autoridades de Bissau terem solicitado aos seus parceiros da CEDEAO um período de três meses, para consultas com os outros protagonistas da cena política interna.

Segundo a missão interministerial da CEDEAO,o prazo para as consultas terminou no passado dia 3 de Setembro. A sua conclusão é que, cinco meses depois não se constatou nenhum progresso.

Em conferência de imprensa, a Secretaria da Representação da CEDEAO na Guiné-Bissau Keli Lopes não excluiu a possibilidade de sanções colectivas e individuais aos dirigentes guineenses, que obstaculizam a implementação do Acordo de Conacri . Esta questão será discutida no decurso da Conferencia dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO a ter lugar em Abuja, no próximo dia dezasseis.

A delegação do Bloco Regional, sob a égide do Chefe da Diplomacia togolês Robert Dussey, pediu contenção aos actores políticos e sublinhou a necessidade da criação de condições propícias às eleições legislativas de 2018 na Guiné-Bissau. Ela saudou a postura das forças de segurança da Guiné-Bissau e encorajou-as a manter a sua neutralidade perante a crise política.

01:28

Correspondência Aliu Cande. Guiné-Bissau 03.12.2017

 

 

 

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