Início de nova greve dos professores na Guiné-Bissau
Desde hoje, os professores encaminharam uma greve nacional no intuito de exigir o cumprimento de uma acordo assinado em Junho com o governo, o pré-aviso de greve tendo validade até ao dia 24 de Novembro.
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Os dois sindicatos do sector, o Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores consideram que o executivo não respeitou o memorando de entendimento alcançado há alguns meses e exigem, entre outros pontos, o pagamento de salários em atraso, melhores condições de trabalho e de evolução de carreira.
Em comunicado, os sindicatos referiram ter "total abertura para um diálogo franco" com o Governo. Já o executivo, igualmente por escrito, qualificou de "lamentável" esta nova greve e considerou que ela "constitui um sério atentado ao princípio da legalidade". Durante o fim-de-semana, no mesmo sentido, o Ministro guineense do Comércio, Vítor Mandinga, classificou os professores guineenses de "incompetentes".
Ao qualificar de "infelizes e infundadas" as declarações do Ministro do Comércio, Laureano Pereira da Costa, presidente do SINDEPROF, um dos dois sindicatos à frente desta greve, começa por enumerar os pontos que ainda carecem de resposta e estão neste momento a ser objecto de conversações entre o governo e a comissão negocial dos professores.
Laureano Pereira da Costa, presidente do SINDEPROF
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