Dissidentes responsabilizam DSP pela divisão do PAIGC
Os 15 deputados expulsos do PAIGC acusam a direcção do partido de recusar a sua reintegração e, ainda, de os convidar à violência. O grupo responsabiliza Domingos Simões Pereira pela divisão da força política.
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Os 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusaram hoje a direcção do partido de recusar a sua reintegração e, ainda, de os convidar à violência. O grupo, também conhecidos pelos 15, responsabiliza a direcção do partido liderado pelo antigo primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, de ser o responsável pela divisão da força política.
Continua a troca de palavras entre o PAIGC e o grupo dos 15 deputados expulsos do histórico partido guineense. Esta quarta-feira, o grupo dos 15 deu uma conferência de imprensa para denunciar o que diz ser um convite à violência e a recusa do diálogo para a reintegração plena dos dirigentes e membros dissidentes.
Abel da Silva, deputado e antigo secretário nacional do PAIGC, o grupo dos 15 acusou a direcção liderada por Domingos Simões Pereira de não aceitar o repto que recentemente lançaram ao partido no sentido de abrir o canal do diálogo que possibilite a reintegração dos dissidentes expulsos.
Numa conferência realizada no mês de Setembro pelo grupo dos 15, o PAIGC devia dialogar com todos os militantes sem quaisquer condições com vista a coesão do partido antes das próximas eleições legislativas em 2018.
Os dissidentes dizem ter sido surpreendidos com a resposta agressiva do partido que não lhes reconhece legitimidade, como recusa o diálogo.
O grupo responsabiliza a direcção do PAIGC por aquilo que diz ser convite à violência e persistência do espírito de divisão.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau
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