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Guiné Bissau

Pré-aviso de greve da Comunicação na Guiné Bissau

Os órgãos de comunicação social públicos guineenses anunciaram um pré-aviso de greve de três dias para exigir o cumprimento de uma série de exigências, entre as quais a melhoria das condições de trabalho, aumentos salariais, e material diverso - câmaras, computadores e veículos para o pessoal.

Estúdio da Televisão da Guiné Bissau (TGB)
Estúdio da Televisão da Guiné Bissau (TGB)
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Francisco Indeque, presidente do sindicato que representa os jornalistas e técnicos de comunicação social da Radiodifusão nacional, televisão da Guiné-Bissau, jornal No Pintcha, e Agência Noticiosa da Guiné, avisou ontem que a greve decorrerá entre Terça e Sexta-feira da próxima semana.

O sindicalista explicou que “o Governo não cumpriu com um memorando assinado com os sindicatos no passado mês de julho, durante um outro período de greve”.

Por outro lado, Francisco Indeque precisou que o pré-aviso de greve visa sobretudo exigir ao Governo o "fim efectivo da censura" nos órgãos de comunicação social estatal.

Oiça aqui as declarações de Francisco Indeque, num registo sonoro do correspondente da RFI na Guiné Bissau, Mussá Baldé :

 

01:26

Declarações de Francisco Indeque

Em resposta às declarações de Francisco Indeque, e do pré-aviso de greve, o Ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau disse que já deu instruções para serem analisadas as reivindicações dos jornalistas dos órgãos públicos do país. "Já instrui os órgãos concernentes que apreciassem as reivindicações”, afirmou o Ministro Vítor Pereira.

Questionado sobre as acusações de censura feitas pelos funcionários da Televisão da Guiné-Bissau num abaixo-assinado, o ministro da Comunicação Social guineense afirmou que "não há censura".

 

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