Início da greve geral na Guiné-Bissau
A Função Pública da Guiné-Bissau está hoje paralisada devido a uma greve geral de três dias. O Governo diz que não se sentem os efeitos da greve enquanto a central sindical UNTG aponta para uma adesão de mais de 80 por cento. A principal central sindical do país anunciou ontem que iria manter a greve geral da Função Pública convocada para hoje, amanhã e quinta-feira, argumentando que o Governo ainda não deu resposta às suas reivindicações relativas a reajustes salariais.
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Ao referir que em virtude de um memorando de entendimento firmado a 14 de Dezembro de 2016, o governo se tinha comprometido a propor uma nova tabela no sentido de aumentar os salários da função pública, a UNTG reclama igualmente o pagamento de uma dívida datando de 2003, altura em que funcionários públicos não receberam os seus salários durante 10 meses.
"Estamos a fazer esta pressão para que o Governo cumpra com os compromissos assumidos", referia ainda ontem o comunicado da UNTG. Por seu turno, ao lamentar que se tenha avançado para o bloqueio, o governo declarou hoje ter já expressado vontade política de resolver esta situação que diz respeito a cerca de 32.000 funcionários do Estado, cujo salário mais baixo ascende a aproximadamente 45 Euros. Mais pormenores com Mussa Baldé.
Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
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