Presidente JOMAV não teme sanções da comunidade internacional

Ontem num encontro com jornalistas, o presidente guineense, José Mário Vaz, disse que nunca axssinou os acordos de Conacri e portanto não temer sanções da CEDEAO. A nível social a polícia proíbiu a manifestação dos Inconformados, marcada para este sábado.

Rua de Bissau. ISSOUF SANOGO / AFP

O Presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz chamou os jornalistas para, durante cerca de hora e meia, abordar todos os temas ligados ao país, com ênfase à crise política que voltou a frisar, não ser ele protagonista.

José Mário Vaz disse não ter nada com que se preocupar que não seja trabalhar para desenvolver a Guiné-Bissau. Que não pode ser responsabilizado de incumprimento do Acordo de Conacri, que não assinou, e ainda não teme as sanções da comunidade internacional, por não estar a faltar aos seus deveres constitucionais.

O Presidente guineense disse que não se preocupa com o ultimato da comunidade internacional de que se fala e que o compromisso que o move é de resolver os problemas das crianças, jovens, mulheres e homens da Guiné-Bissau.

José Mário Vaz voltou a afirmar que não existe crise alguma no país, mas sim o bloqueio deliberado do Parlamento por parte daqueles que não querem ver a Guiné-Bissau a funcionar e a avançar.

De uma coisa, não tem duvidas, o país vai avançar com ou sem a vontade de alguns e esse avanço, realçou, será com ele, José Mário Vaz, na presidência da República.

Mussá Baldé, nosso correspondente em Bissau.

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Mussá Baldé, correspondente em Bissau

Entretanto, a polícia guineense proíbiu a manifestação dos Inconformados marcada para amanhã alegando não terem cumprido o estipulado na lei.

Do seu lado, os Informados, fazendo jus à sua denominação recusam cumprir a decisão das forças policiais, com um dos seus porta-vozes, Sumaila Djaló, a dizer que vão mesmo para a rua este sábado (27) e responsabiliza a polícia por qualquer tipo de "exaltação" dos manifestantes.

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Sumaila Djaló, um dos porta-vozes dos Inconformados