Guiné-Bissau: suspensa greve na Orange
Os trabalhadores da Orange Bissau, suspenderam hoje a greve de três dias iniciada ontem, para reclamar aumentos salariais e o respeito pelo protocolo em vigor noutros países africanos onde a Orange opera.
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A greve dos trabalhadores da Orange Bissau foi suspensa esta quarta-feira (10/08) após um compromisso assumido pela direcção da empresa e os trabalhadores, na presença de director do trabalho, junto do Ministério da Função Pública em representação da tutela.
A direcção da Orange Bissau, primeiro operador de telefonia móvel na Guiné-Bissau, comprometeu-se a iniciar ainda hoje negociações com os grevistas, com base nas reivindicações que figuram no pré-aviso de greve entregue a 25 de Julho.
Alberto Djata, porta-voz dos grevistas da Orange Bissau
Alberto Djata, secretário-geral dos trabalhadores da Orange Bissau e porta-voz dos grevistas refere que os "entre 90 e 95% de grevistas de todas as categorias laborais excepto na direcção" exigem "salários equiparados aos dos funcionários do sector de telecomunicações" no país, designadamente os da segunda operadora a MTN cujos salários são mais do dobro dos praticados na Orange Bissau.
Alberto Djata destaca ainda que a Orange Bissau é filial da SONATEL e em 2013 foi assinado um protocolo, segundo o qual até 2017 todos os " funcionários receberiam 500 acções como na Orange Mali ou Orange Guiné-Conacri, mas no caso da Orange Bissau a direcção apenas o faz para os funcionários que vão para a reforma ou em caso de morte", o que indigna os trabalhadores, sendo este o segundo ponto das suas reivindicações.
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