Criação da Agência Francesa de Biodiversidade é aprovada
A Assembleia Nacional da França aprovou nesta quarta-feira (18) a criação da Agência Francesa de Biodiversidade (AFB), o carro-chefe da nova lei sobre a proteção da fauna e da flora do país. A agência vai aumentar as políticas de preservação e ajudar a coordenar os serviços ambientais do país, que neste ano recebe a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima.
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O texto, elaborado pela ministra da Ecologia, Ségolène Royal, está sendo analisado pelos deputados nesta semana. A agência francesa vai reunir 1,2 mil funcionários que hoje se dividem em outros quatro organismos ambientais: o de água, espaços naturais, mares e parques nacionais.
Caça não fará parte
O Escritório Nacional da Caça e da Flora Selvagem, entretanto, ficou de fora. A decisão desagradou as associações de proteção dos animais, que avaliam que o Parlamento cedeu às pressões das entidades de caçadores. O partido UMP, de oposição, conseguiu acrescentar uma emenda que impede a integração do escritório à agência.
A abertura da AFB era uma promessa do presidente socialista François Hollande. A instituição será a segunda mais importante do Estado francês sobre as questões de meio ambiente, depois da Agência Ambiental e do Controle da Energia (Ademe).
A AFB terá um orçamento de € 225 milhões, além de € 60 milhões em investimentos em projetos ligados à água e a biodiversidade. Cerca de 80% da fauna e da flora francesas hoje se encontram nos territórios ultramarinos.
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