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Violência/Iraque

Ataque à mesquita sunita deixa ao menos 68 mortos no Iraque

Um ataque contra uma mesquita sunita de Baqubah, no nordeste de Bagdá, nesta sexta-feira (22) deixou ao menos 68 mortos e dezenas de feridos. De acordo com testemunhas, no momento da oração semanal, uma bomba explodiu dentro do local sagrado, enquanto homens armados atiravam nos fieis que tentavam escapar.

Atentado foi perpetrado na região de Baqubah (foto), na província iraquiana de Diyala.
Atentado foi perpetrado na região de Baqubah (foto), na província iraquiana de Diyala. Wikimedia Commons
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A polícia trabalha com a tese de que os jihadistas do Estado Islâmico são os responsáveis pelo atentado. De acordo com um capitão do exército iraquiano, um kamikaze explodiu uma bomba dentro da mesquita, enquanto outros três homens atiravam nos fieis que tentavam fugir.

Outras fontes acreditam que milícias xiitas podem ser as autoras da agressão, em uma ação de vingança, depois que uma das patrulhas da milícia foi atacada nesta semana. Nenhum grupo assumiu o atentado até o momento.

Mais cedo, combatentes curdos lançaram uma ofensiva para retomar a cidade de Jalawla, que é controlada pelos jihadistas do Estado Islâmico. Trata-se de uma localidade estratégica a apenas trinta quilômetros da fronteira iraniana.

Estado Islâmico também atua na Síria

Ao menos 70 combatentes do Estado Islâmico morreram desde quarta-feira em violentos combates com o exército sírio em Raqa, na Síria, segundo a organização Observatório sírio dos direitos humanos. O movimento jihadista também controla grandes porções do norte e do leste deste país.

Depois de sofrer vários ataques, o exército sírio lançou uma ofensiva inédita contra o Estado Islâmico. Até esta semana, as duas partes evitavam se enfrentar. O exército lutava contra os rebeldes que tentam derrubar Bashar al-Assad e, em outra frente de batalha, esses mesmos rebeldes combatiam os jihadistas.

Segundo um novo balanço divulgado hoje pela ONU, mais de 191 mil pessoas foram mortas na Síria desde março de 2011. Esse número é mais do que o dobro do saldo de vítimas fatais contabilizado há um ano. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denuncia a "paralisia internacional" em relação a esta guerra, o que, segundo a ONU, encoraja "os assassinos".

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