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Jornal alerta para nova forma de islamismo radical na Europa

O novo perfil dos terroristas que surgiram em vários países europeus, as manifestações no Cairo para exigir a demissão do presidente Mursi e os novos cortes previstos para o governo francês são alguns assuntos em destaques dos jornais que circulam nesta segunda-feira na França.

Capa dos jornais franceses Les Echos, Le Figaro, La Croix e Libération desta segunda-feira, 01 de julho de 2013
Capa dos jornais franceses Les Echos, Le Figaro, La Croix e Libération desta segunda-feira, 01 de julho de 2013 RFI
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O jornal católico La Croix fez uma ampla investigação para conhecer o perfil dos terroristas que recentemente promoveram ataques na França, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e concluiu que eles são jovens solitários e marginalizados socialmente. Na maioria dos casos, afirma o jornal, eles desenvolvem uma doutrina própria através da internet. Os terroristas detidos recentemente em vários países agem sem a ajuda logística da rede terrorista Al Qaeda. Apesar de fazerem referência ao Islã, eles conhecem muito pouco o islamismo. E como o perfil psicológico deles é muito atípico, os serviços de inteligência têm dificuldade em identificá-los, afirma o La Croix.

Libération dedica sua manchete às manifestações que tomaram as ruas do Egito para pedir a demissão do presidente islâmico Mohamed Mursi. Milhões de egípcios pensam que Mursi só "destruiu" o país em seu primeiro ano no poder. No Cairo, a praça Tahir, símbolo da revolta popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak, ficou completamente lotada e reuniu uma multidão de várias correntes políticas, constatou o jornal.
Em editorial, Libération escreve que as manifestações de ontem no Egito mostram que a questão social continua na origem da mobilização e o desfecho ainda é imprevisível.

O Les Echos anuncia os primeiros cortes estudados pelo governo francês para diminuir as despesas do estado. Um plano de austeridade de 9 bilhões de euros está sendo elaborado e incluiu um corte de até 7% no orçamento do ministério da Ecologia. No caso do funcionalismo público, estão previstos cortes de 2% na massa salarial e supressão de 3.200 postos de trabalho.

O Le Figaro pergunta em sua manchete se uma nova alta de impostos não poderá ser anunciada no ano que vem. O jornal conservador lembra que o presidente François Hollande prometeu não aumentar nenhum imposto em 2014, além da TVA, o equivalente ao ICMS brasileiro. Mas um deputado do Partido Socialista da Assembleia Nacional vai propor aumentos em alguns impostos, como sobre a gasolina, em caso de "urgência orçamentária".

 

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