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Obama/Oriente Médio

Obama oferece US$ 200 mi para ajudar refugiados sírios na Jordânia

Pouco antes de finalizar sua histórica visita à Terra Santa, o presidente americano Barack Obama encerrou com sucesso sua intervenção pela reconciliação entre Israel e Turquia, cujas relações diplomáticas estavam suspensas desde 2010. Logo depois, ele partiu para a Amã, onde encontrou o rei Abdallah II  e ofereceu 200 milhões de dólares para ajudar os 450 mil refugiados sírios na Jordânia.

O presidente americano Barack Obama em encontro com o rei Abdallah II da Jordânia nesta sexta-feira.
O presidente americano Barack Obama em encontro com o rei Abdallah II da Jordânia nesta sexta-feira. REUTERS/Jason Reed
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apresentou um pedido de desculpas ao chefe do governo turco Recep Tayyip Erdogan pela morte de nove turcos durante o ataque a uma frota em Gaza há 3 anos. Após a intervenção de Obama, os dois dirigentes aceitaram normalizar as relações diplomáticas entre os dois países, de acordo com um comunicado divulgado pelo governo israelense.

No almoço com Netanyahu, as discussões giraram em torno do processo de paz com os palestinos. De acordo com um responsável do governo israelense, "o primeiro-ministro insistiu sobre a importância da segurança neste processo".

Logo depois, Obama se dirigiu para a Jordânia, onde foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Nasser Jawdeh, na cidade de Amã. O presidente americano foi diretamente ao palácio real para encontrar o rei Abdallah II, considerado um aliado chave dos Estados Unidos.

Em coletiva de imprensa, ele anunciou uma ajuda de 200 milhões de dólares (cerca de 402 milhões de reais) no apoio aos 450 mil refugiados sírios na Jordânia. Washington já havia adiantado que recusaria qualquer ajuda militar aos rebeldes sírios, mas prometeu um auxílio logístico e humanitário no conflito.

O presidente americano se declarou "muito preocupado" que a revolta na Síria tenha chego a seu terceiro ano e se tornado um refúgio para o extremismo. "Os extremistas prosperam em uma situação de caos devido ao vazio no poder", disse.

O presidente americano deve também se pronunciar a favor das reformas na Jordânia que não faz parte do movimento revolucionário Primavera Árabe do Oriente Médio, mas que é palco de manifestações pela reforma do governo e contra a corrupção.

 

 

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