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França

Incêncio criminoso numa rádio do grupo nacional Rádio França

A delegação Rádio francesa France Bleu de Isère, em Grenoble, no sudeste da França, foi ontem parcialmente destruída por um incêncio criminoso, mas não houve vítimas. A PCA da Rádio nacional francesa, denunciou um acto criminoso e odioso, que causou imensos prejuízos materiais. A polícia está a investigar o caso. 

Rés-do-chão da Radio France Bleu, em Grenoble, destruído por incêndio criminoso, a 28 de janeiro
Rés-do-chão da Radio France Bleu, em Grenoble, destruído por incêndio criminoso, a 28 de janeiro DR/Radio France Bleu Grenoble
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A PCA da Rádio França, Sibyle Veil, denuncou hoje um "acto criminoso e odioso", que "chocou profundamente" em referência ao incêndio da delegação da Rádio Bleu, que faz parte do grupo nacional de radiodifusão.

O alerta foi dado às 3 horas de madrugada tendo os bombeiros deslocados prontamente às instalações da Rádio em Isére, Grenoble, no sudeste da França, para apagar o incêndio.

Os jornalistas descobriram o sinistro quando um deles, chegou para o turno das 4 horas e se deparou com a sua Rádio em chamas. Ele enviou logo um SMS a um colega dizendo-lhe:"se estás a caminho da redacção, convém não ficares surpreendido, mas tudo ardeu".

"Todo o rés-do-chão do edifício, o "open space" dos jornalistas, animadores de antena, estão destruídos, mas os prejuízos são imensos no sistema eléctrico devorado pelas chamas", declarou o chefe da redacção, Léopold Strajnic.

Para a Rádio France Bleu Isère, que retomou às 17 horas a sua programação não há dúvidas de que o incêndio foi provocado por mãos criminosas, porque o portão traseiro do prédio foi destroçado, confirmado, pela polícia.

Resta saber quem está por trás do incêndio e é o que a investigação policial vai apurar nos próximos dias.

Para já há uma certa prudência e ninguém quer fazer qualquer ligação com o clima actual contra jornalistas nomeadamente nas manifestações dos coletes amarelos.

"Não houve nem ameaça, nem reivindicação", sublinhou o chefe da redacção, Strajnic.

A ministra da Cultura, Françoise Nysse, que tutela os meios de comunicação social, escreveu na sua conta Twitter que  "o acto odioso tem de ser severamente punido".

Por seu lado, o ministro do Interior, Christophe Castaner, denunciou factos de "uma extrema gravidade", porque atacar aqueles e aquelas que nos informam é atacar a nossa democracia".

Enfim, o Sindicato nacional dos jornalistas, reclama um plano de videovigilância muito mais importante do que aquele que está previsto para 44 delegações do grupo radiofónico.

Tanto mais que até agora apenas 4 dessas Rádios dispõem de videovigilância e apenas na entrada principal. 

02:15

Incêndio criminoso contra delegação da Rádio France Bleu

 

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