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Revista de Imprensa

Ataque terrorista no mercado de Natal de Estrasburgo

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As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas  por mais um ataque terrorista e o movimento dos coletes amarelos em França.Ataque mortífero em Estrasburgo: França de novo em estado de choque, titula, LE MONDE. Duas pessoas foram mortas e 14 outras feridas, ontem à noite, perto do mercado de Natal de Estrasburgo, por um homem que disparou pelo menos três vezes.O assaltante, identificado e com ficha criminal, abriu fogo contra uma patrulha da polícia e pôs-se a monte, estando a ser activamente procurado. É um delinquente multireincidente que se radicalizou, pelo que era seguido pela polícia. Estrasburgo é um feudo conhecido de radicalização e em 2014 foi ali desmantelada uma rede de jovens radicalizados em vias de partir para a Síria, acrescenta LE MONDE.França de novo atacada pelo terrorismo, relança em título LE FIGARO. Activamente procurado o homem é conhecido pela polícia por crimes de delito comum mas tem também antecedentes criminais estando inscrito na ficha S de segurança de estado por relações com o mundo islamita.O pior dos cenários que se temia no seio das forças da ordem, o de um novo ataque terrorista, acaba assim de enlutar a França. Quando o país é puxado para uma espiral de violência à margem dos coletes amarelos, tem lugar este sangrento tiroteio em Estrasburgo, nota LE FIGARO.Por seu lado, LA CROIX, titula, sobre os coletes amarelos e pergunta: uma contriubição dos mais ricos? Emmanuel Macron, garantiu que ia pedir um esforço suplementar às grandes empresas e franceses mais ricos. No seu discurso na televisão, Macron lançou assim a ideia duma melhor distribuição da riqueza.Os bispos propoem criar grupos de intercâmbio e pedem às paróquias ricas a marcar presença nos movimentos e associações numa busca de soluções concretas à crise social, acrescenta LA CROIX.Coletes amarelos estão decididos a escrever o ACTO V, titula, L'HUMANITÉ. Um dia depois do discurso de Macron, há uma convergência de pontos de vista que apontam para uma determinação reforçada para a continuação das manifestações.Por sua vez, LIBÉRATION, titula, sobre Mantes-la-Jolie, humilhação revisitada. Um vídeo gravado na passada quinta-feira mostra adolescentes de joelhos frente à parede após uma intervenção da polícia. No seu editorial intitulado Submissão, LIBÉRATION, escrever não saber muito bem quem decidiu forçar 150 jovens a ajoelhar-se em frente à parede e de mãos na nuca durante uma rusga da polícia.O certo é que essa vexação brutal doutros tempos é uma iniciativa chocante e funesta. É verdade que a cena difundida nas redes sociais foi precedida de incidentes violentos. Mas os símbolos têm uma força autónoma que excede de longe todas as explicações que se possa dar sobre o ocorrido, nota, LIBÉRATION. Mudando de assunto, sobre a actualidade internacional,  o mesmo LIBÉRATION, destaca a Birmânia, onde uma mudança do clima atinge regiões agrícolas e coloca o país numa situação de perigo económico.Por seu lado, LE MONDE, dá relevo ao Reino Unido e à primeira-ministra britânica, Theresa May, que vive uma autêntica tempestade no seu partido.May, está suspensa por uma moção de desconfiança votada esta noite e que teve origem no seio do seu próprio partido. 48 deputados conservadores lançaram o procedimento de destituição sendo necessários 158 dos 315 deputados na câmara dos comuns.Mas, se a primeira-ministra conservar a sua maioria parlamentar não será possível apresentar uma nova moção de desconfiança nos próximos 12 meses, acrescenta, LE MONDE.Enfim, sobre a África, o mesmo vespertino, refere-se ao Quénia e o seu programa geotermia. Cerca de 85% da electricidade do país provém de energias renováveis. Nairobi, forneceu metade da energia consumida no Quénia em 2018.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 12 de dezembro de 2018
Primeiras páginas dos jornais franceses de 12 de dezembro de 2018 RFI
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