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FRANÇA

França: Macron cede e desiste do aumento de taxa

O presidente francês decidiu abandonar a subida da taxa dos combustíveis que tem estado a ser contestada de forma violenta na rua através do movimento dos coletes amarelos. E isto contrariando a moratória de seis meses anunciada anteriromente pelo primeiro-ministro.

Presidente francês Emmanuel Macron (meio) em frente do primeiro-ministro Edouard Philippe numa reunião de crise no Eliseu a 2 de Dezembro de 2018.
Presidente francês Emmanuel Macron (meio) em frente do primeiro-ministro Edouard Philippe numa reunião de crise no Eliseu a 2 de Dezembro de 2018. STEPHANE MAHE / POOL / AFP
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O primeiro-ministro francês, ainda ontem na câmara baixa do parlamento, defendia a moratória de seis meses para a taxa dos combustíveis, mas o presidente decidiu cancelar por um ano esse aumento fiscal denunciado na rua através do movimento dos coletes amarelos.

Eis o que disse Edouard Philippe, primeiro-ministro da França.

"O governo está disposto em dialogar com o apoio da maioria.

E o governo está a demonstrá-lo já que o aumento desta taxa está doravante abandonada para o Projecto de lei de finanças de 2019."

Os desentendimentos entre o presidente e o primeiro-ministro não se ficaram por aqui.

Edouard Philippe admitira voltar atrás quanto ao desaparecimento do imposto sobre a fortuna.

Emmanuel Macron veio logo dizer no Conselho de ministros desa quarta que estava fora de questão por em causa a supressão desse imposto.

Enquanto os desentendimentos do poder executivo vêm à tona os deputados socialistas e da França insubmissa prometem depositar na segunda-feira uma moção de censura ao governo.

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