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França

O novo executivo de Edouard Philippe

Depois de quase duas semanas de espera, chegou esta manhã a remodelação governamental de Emmanuel Macron. A “lufada de ar fresco”, como lhe chamou o Eliseu, conta com quatro novos ministros. Christophe Castaner assume a pasta do Interior.

Christophe Castaner (E), ministro do Interior francês, ao lado do primeiro-ministro Edward Philippe (C) e de Laurent Nuñez, secretário de Estado do Interior (D).
Christophe Castaner (E), ministro do Interior francês, ao lado do primeiro-ministro Edward Philippe (C) e de Laurent Nuñez, secretário de Estado do Interior (D). REUTERS/Pascal Rossignol
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No Ministério do Interior, sai Gérard Collomb e entra Christophe Castaner. Na Agricultura, sai Stéphane Travert e entra Didier Guillaume. Na Coesão Territorial, sai Jacques Mézard e entra Jacqueline Gourault. Na Cultura, sai Françoise Nyssen e entra Franck Riester.

Para a sua nova equipa Macron fez a escolha da confiança. Saiu Gérard Colomb da pasta do Interior, entrou Christophe Castaner. A substituição de um próximo por outro próximo.

O novo executivo de Edouard Philippe conserva, de uma forma geral, os equilíbrios políticos dos executivos anteriores, com um reforço do MoDem (Movimento Democrático, partido centrista), mas sem abertura significativa à esquerda ou à direita.

O Eliseu fala “numa equipa renovada, dinâmica, com folego renovado mas cujo mandato político continua o mesmo”.

Quatro ministros abandonam o governo de Edouard Philippe, seis membros mudam de pasta e entram oito novos participantes. 34 compõem o novo plantel de Edouard Philippe, 17 são mulheres.

O sonho de Christophe Castaner

Christophe Castaner passou de secretário de Estado para as Relações com o Parlamento para ministro do Interior. Próximo da presidência, multifacetado, Castaner assume a cadeira do Interior, uma posição-chave no novo dispositivo governamental.

O antigo autarca de Forlcaquier de 52 anos, antes secretário de Estado para as Relações com o Parlamento e director-executivo do partido do presidencial, sonhava com este dia.

O líder do partido A República em Marcha! terá como secretário de Estado Laurent Nuñez, que era o chefe da Direção Geral de Segurança Interna (DGSI), especialista em combate ao terrorismo.

Reforço dos centristas

Françoise Nyssen é substituída na Cultura por Franck Riester, deputado do partido de centro-direita UDI-Agir. Amigo do primeiro-ministro, Riester é portanto “Macron-compatível”. Françoise Nyssen acaba por ser afastada devido a uma polémica imobiliária, alvo de um inquérito sobre possíveis infracções às regras de planeamento urbano.

O ministro da Agricultura, Stéphane Travert, é substituído por Didier Guillaume, ex-líder dos senadores do Partido Socialista, que havia anunciado em Janeiro que deixaria a política.

Jacqueline Gourault, próxima de François Bayrou, é promovida e passa a tutelar o Ministério de Coesão Territorial. Marc Fesneau, pilar do MoDem, fica agora com as Relações com o Parlamento, substituindo no cargo Christophe Castaner.

Jean-Michel Blanquer, ministro da Educação, fica com poderes reforçados e passa a incluir um secretário de Estado: Gabriel Attal, deputado do partido A República em Marcha!.

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