França ainda à espera de governo remodelado
Os franceses continuam à espera da remodelação governamental em preparação há mais de uma semana, mas o presidente Macron e o seu primeiro-ministro, Édouard Philippe, dizem querer fazer as coisas bem feitas, sem pressas e com método. Mas analistas, consideram que há divergências entre os dois, sobre os nomes, que devem fazer parte do governo.
Publicado a: Modificado a:
Esta semana deixou transparecer divergências, pela primeira vez, entre o Presidente francês, Macron e o seu primeiro ministro, Édouard Philippe, sobre a remodelação governamental, sempre adiada.
A remodelação estava para ser anunciada no começo da semana, mas até agora nada, e há quem diga que pode ser este fim-de-semana, o que não é hábito, em França, ou no começo da próxima semana.
"Não há braço de ferro, nem conflito, mas uma discussão" entre os dois homens do executivo, reconheceu o Palácio do Eliseu, confirmando, no entanto, que o chefe de Estado tinha vetado certos nomes propostos para entrar no governo.
"Eles decidiram evitar impor um ao outro pessoas que não gostariam de ver no governo", segundo o Eliseu.
A verdade, é que desde a demissão do Ministro de Estado do Interior, Gérard Collomb, o Presidente Macron, defendia uma remodelação reduzida do governo, enquanto o seu primeiro-ministro, Édouard Philippe, apostava numa remodelação profunda da equipa governamental.
E para complicar esta crise, as pessoas consideradas competentes e com peso político declinaram os convites.
Não é a opinião do chefe de Estado, Macron, que à margem da cimeira da Francofonia, na Arménia, declarou à RFI, que não quer fazer as coisas sob pressão, mas calmamente e com método.
Presidente francês, Macron, sobre remodelação governamental, em França
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro