Guerra comercial entre a Europa e os Estados Unidos, migrações europeias e patronato ou a polícia em França, são os grandes destaques da imprensa diária francesa. Europa ameaça os Estados Unidos com represálias, titula, LE MONDE. Os parceiros comerciais dos Estados Unidos, entre eles, a Europa, estão a ponderar criar taxas num valor de 252 mil milhões de euros sobre exportações americanas, ou seja, 19%, do seu total. Para além das taxas sobre o aço e o alumínium, Donald Trump, ameaça com efeito, avançar com taxas sobre exportações de automóveis, sobretudo alemães para os Estados Unidos.O impacto de uma guerra comercial seria comparável à grande recessão de 2008-2009, considera um grupo de peritos junto do governo francês. A deterioração das relações dos Estados Unidos, preocupada Burxelas, que se prepara para o pior cenário de ruptura completa das relações transatlânticas. O futuro do comércio mundial preocupa os investidores e as bolsas de valores estão particularmente nervosas, nota LE MONDE.Mudando de assunto o mesmo vespertino, destaca, igualmente, Merkel que faz concessões à direita para salvar a sua coligação. A chanceler alemã renuncia a sua política migratória generosas, sob pressão da direita bávara. O seu governo desarticulado entre conservadores e sociais democratas permanece muito frágil, acrescenta LE MONDE.Por seu lado, LA CROIX, titula, aposta migratória, fagocita, a Itália. Um mês depois de ter chegado ao poder, a coligação entre a Liga e o Movimento 5 estrelas não lançou nenhuma reforma económica ou social. E a situação da Itália necessita urgentemente de reforçar o apoio aos mais vulneráveis. Duma população de 60 milhões 400 mil habitantes, temos 5 milhões e 100 mil que vivem abaixo do limiar da pobreza, nível mais alto atingido em 2017 nos últimos 12 anos, acrescenta LA CROIX.Por cá em França, L’HUMANITÉ, titula, MEDEF, patronato, os primeiros da côrte gostam dele, referência ao novo patrão dos patrões, eleito num contexto de impopularidade junto dos assalariados e pequenas e médias empresas.Gattaz, passa o testemunho a Bézieux, depois de ter criado um fosso entre os franceses e o Patronato. O novo patrão Bézieux herda uma organização patronal impopular junto dos assalariados e chefes de pequenas empresas, com uma imagem degradada pelo patrão cessante do MEDEF, acrescenta, L’HUMANITÉ.Grande mal-estar dos polícias e ordem política e da segurança, titula, LE FIGARO. Após 6 meses de inquérito, dezenas de auditorias e de numerosos estudos de impacto, uma comissão de inquérito senatorial evoca com uma rara precisão o sofrimento no seio da polícia francesa.Desde a morte do casal de polícias em 2016 por jiadistas, o corpo policial ficou abalado e há um sentimento de insegurança persistente no seu seio. As forças da ordem e segurança mobilizadas em todas as frentes há vários anos estão gastas e usadas, nota LE FIGARO.LIBÉRATION, titula, por seu lado, Hulot, abandona o barco? O Ministro francês da Transição ecológica, vive um dilema: fica no governo correndo o risco de perder credibilidade ou parte e perde assim qualquer poder de influenciar decisões ecológicas.O mediático ministro que apresenta amanhã a sua proposta de lei sobre a biodiversidade nunca esteve tão perto da porta de saída. Tem dificuldades em manter os apoios de ontem e as ONG’S ecológicas , têm cada vez mais dificuldades em justificar a sua permanência no governo, nota LIBÉRATION.Em relação à África, LA CROIX, destaca as forças armadas no Sahel não conseguem rechaçar de modo duradouro os jiadistas. Desde sexta-feira, grupos jiadistas atacaram várias vezes forças armadas que as deviam erradicar na Mauritânia, Mali ou Níger.Enfim, em tempo de Copa, LES ECHOS, destacam ainda a vitória de 2-0 do Brasil frente ao México. Os endiabrados brasileiros graças a um Neymar goleador, habilidoso de passes e maravilhoso actor estão assim qualificados para os quartos-de-final frente aos belgas na sexta-feira…
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