Festival de cinema de Cannes 2018 Cultura Portugal Brasil
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Cinema lusófono em cartaz em Cannes

O Festival de cinema de Cannes, nas suas múltiplas secções, contempla curtas e longas metragens do mundo lusófono, nomeadamente Portugal e Brasil. África e Ásia continuam a ser as grandes ausentes. E isto entre estreantes no certame ou figuras já aqui consagradas como o português João Salaviza que defende as cores de "Chuva é cantoria na aldeia dos mortos".
Na Semana da crítica destaque para "Diamantino", longa metragem dos realizadores luso-americanos Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt.
A história surpreendente de um craque ingénuo de futebol que adopta um refugiado, na realidade uma mulher, com a qual acaba por se apaixonar.
E isto num universo que lembra a pop art do nova-iorquino Andy Warhol.
Também em competição nessa mesma mostra, está Duarte Coimbra com "Amor, avenidas novas", um jovem que trava conhecimento com uma rapariga que o fascina nas ditas avenidas novas da capital portuguesa com uma banda sonora incluindo um tema de António Variações, interpretado por Lena d'Água.
Por seu lado na Quinzena dos realizadores a brasileira Beatriz Seigner compete com "Los Silencios", uma história de traumatismos da guerra na Colômbia.
João Salaviza, já galardoado com a Palma de Ouro das curtas metragens em 2009 com "Arena", defende aqui agora as cores de "Chuva é cantoria na aldeia dos mortos".
Trata-se de um documentário filmado no Brasil por este português sobre uma comunidade indígena que está em cartaz na prestigiosa mostra Um certo olhar.
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